Comunicado da Comissão Política Nacional do PPM
A Comissão Política Nacional do PPM, tendo analisado a proposta de alteração do regime que regulamenta as acções de arborização e rearborização com espécies florestais (versão para apreciação pública), elaborada pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), actual Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,I.P.):
1. Constata que a proposta em apreço abre a porta à liberalização das plantações de eucalipto em Portugal, parecendo querer beneficiar uma das fileiras associadas à floresta portuguesa;
2. Destaca que o eucalipto está classificado como espécie exótica invasora, sendo a sua erradicação difícil;
3. Sublinha que a monocultura do eucalipto provoca a destruição da biodiversidade através da inibição do crescimento de plantas vizinhas, desertificando os solos, sendo que as folhas de eucalipto contêm, também, óleos essenciais voláteis e compostos químicos os quais actuam como pesticidas e afastam a diversidade animal;
4. Alerta para a circunstância do eucalipto potenciar os fogos florestais, factor crítico em Portugal;
5. Propõe, em alternativa, que o território nacional seja florestado com espécies nativas, as quais reduzem os fogos, cuja biologia melhor se inscreve numa relação equilibrada com outras espécies e com as condições ecológicas dos nossos ecossistemas;
Lisboa, 23 de Agosto de 2012
Ecos na Comunicação Social
O PPM lembrou hoje que o eucalipto é uma espécie exótica invasora, mas parece ser a beneficiada na alteração do regime que regulamenta as ações de arborização e rearborização com espécies florestais.
Depois de analisar a versão para apreciação pública do diploma elaborado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, os monárquicos notaram que a proposta "abre a porta à liberalização das plantações de eucalipto em Portugal, parecendo querer beneficiar uma das fileiras associadas à floresta portuguesa".
O partido destacou, em comunicado, que o "eucalipto está classificado como espécie exótica invasora, sendo a sua erradicação difícil", e referiu que a monocultura destas árvores provoca a destruição da biodiversidade.
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