À margem das excursões turísticas, a região Património da Humanidade ainda guarda memórias, figuras e sabores que atestam o seu carácter genuíno, resistente e sentimental. Viagem aos segredos, dores e alegrias do vale encantado.
Da janela da sala de jantar, ainda atordoado com os efeitos da novidade recente, repousa o olhar nas águas do Douro e medita nos tortuosos caminhos da região. «Assustam-me os projectos tipo “elefante branco”. Corremos o risco de replicar a Régua», medonho exemplo estético planeado de costas para o rio e «casas de banho viradas para fora», como lhe chamou D. Duarte Pio de Bragança. «O Douro é tradição, origem, genuinidade», acode Ernestina, a esposa. Ele concorda. «Os projectos e as modas não podem ignorar o rosto humano desta região».
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