A situação económica e social portuguesa é de tal forma dramática, em forma de espiral recessiva rumo ao abismo, que às vezes mais parece uma pintura surrealista.
Senão vejamos:
O presidente do Eurogrupo defende um reajustamento das condições do programa português.
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional pede travão à austeridade na Europa.
O "mordomo" da Comissão Europeia em Bruxelas considera que há limites para a aceitação da austeridade.
E o Carlos Moedas acha que está bem feito um documento elaborado por uns supostos burocratas estrangeiros, para cortar a torto e a direito e sem contemplações para com a generalidade da população portuguesa, que já está a ser hoje largamente fustigada.
Como dizia o Scolari: "e o burro sou eu?"
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