Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Almoço-Convívio de Homenagem a Henrique de Paiva Couceiro

 «És monárquico? És republicano? (... ) Não to pergunto.
Pergunto-te apenas se és português acima de tudo».
Henrique Paiva Couceiro, in Profissão de Fé, 1944
Por ocasião das comemorações do 68º aniversário do falecimento de Henrique Mitchell de Paiva Couceiro, um grupo de amigos resolveu relembrar o homem que nunca desistiu de Portugal num restaurante de Lisboa.
 Pedro Policarpo, Nuno Miguel Guedes (na sua intervenção) e  Luís Coimbra.
Luís Filipe Coimbra.
Alocução do Coronel Fernandes Henriques
Artur de Oliveira, David Garcia, Aline Gallasch-Hall e Nuno Miguel Guedes.

por: Miguel de Paiva Couceiro
Boa tarde.
Pediu-me a nossa querida amiga Maria João para vos dizer algumas palavras sobre Henrique de Paiva Couceiro na ocasião deste almoço em que se comemora o 68° aniversário da sua morte.
Não podendo, infelizmente, estar presente, foi evidentemente com enorme prazer que preparei uma curta revista de imprensa desse já longínquo mês de Fevereiro de 1944, em que mais de 40 jornais diferentes do país e mesmo o ABC de Madrid, publicaram artigos sobre Paiva Couceiro, na maior parte dos casos acompanhados de uma ou várias fotos do Comandante.
A maior dificuldade que se me deparou foi portanto a de escolher – na abundância de documentos que contém este dossier que há pouco começara a examinar – alguns títulos e frases de maior interesse.
Começo pois com uma expressão típica de Paiva Couceiro, quando sabia que devia ser breve: “vamos então ao assunto”!
O jornal “Aléo”, na sua edição de 17 de Março de 1944 dedica as suas 24 páginas à morte de Paiva Couceiro, começando, na primeira, com a célebre frase de D. Duarte Nuno:
“A minha profunda admiração pelo herói nacional Paiva Couceiro, filia-se simultaneamente na sua bravura de militar e na sua coragem moral demonstrada pela aceitação plena de todas as consequências das suas atitudes e acções”
In Aléo do mesmo dia, encontramos artigos de variadas personagens como por exemplo:
· João de Azevedo Coutinho: à “Henrique de Paiva Couceiro – UM HOMEM”
· D. João de Almeida: à “RECORDAÇÕES”
· Hipólito Raposo: à “A Espada e a Honra” – “E em tempos de tão confusa e dolorosa provação, é consolador de esperança e confiança esse impulso do mais espontâneo sentimento público, na homenagem a um homem tão rico de honrada pobreza que ninguém podia igualar em inconformidade, desinteresse e renuncia pessoal, por bem da Nação.” …. “Grande, opulenta herança deixou esse Soldado e Sonhador – uma espada, em cuja lamina cintilaram rubros clarões de epopeia e um prestigio de honra sem mancha que há muito dera à sua vida um inestimável valor moral, para o rendido respeito de todos os portugueses, dignos de tal nome.
Rapazes: Aí tendes uma lição para aprender e um exemplo a seguir. Os vossos anelos de servidores da Pátria tornai-os sempre dignos daquela sincera comoção com que foi levado para a sepultura um dos soldados mais despresadores da morte que o Sol de África beijou e sagrou para a imortalidade.”
· Eurico Satúrio Pires: à “História de uma Espada e de um Soneto”
· Delfim Maya: “Os grandes paladinos nacionais”
· Luís de Almeida Braga: “De todas as Histórias é a História Contemporânea a mais difícil de entender. Esquecido por uns e desprezado por outros, Paiva Couceiro parecia morto em vida, e eis que a morte verdadeira o restitui à Pátria! Pobre terra, onde só na sepultura os homens são grandes!”
· Visconde de Torrão: “Paiva Couceiro – Homem moral”
· Francisco Quintella (Xavico): “O Sonho e a Vida de um Soldado”
· Conde de Valle de Reis: “Mortos da Pátria! Sentido!”
· Fernando Amado: “Morreu o Comandante”
· Tomaz de Figueiredo: “Velada mortuária, velada de armas…”
· Luiz Leite Rio: “Couceiro, Construtor de Império”
· Da redacção de “Aléo”: à “Paiva Couceiro não foi discípulo de ninguém. Foi MESTRE de todos.”
Entre os títulos mais sugestivos dos outros jornais, notei os seguintes:
· “Diário da Manhã”: “A Morte de um Soldado”
· “Jornal de Notícias”: “Glorioso soldado e grande colonialista”
· “Diário de Lisboa” : “Uma vida de aventura e glória”
· “A Voz”: “A morte do Comandante”
· “Diário Popular”: “Ilustre Militar, Exemplo de coragem, dignidade e constância”
· “A Voz”: “A Morte do Herói”
· “Comércio do Porto”: “Grande Herói da nossa epopeia africana”
· “A Voz”: “Prestigioso militar e insigne colonialista”
· “Jornal de Notícias”: “Um grande português, notabilíssima figura de militar e de colonialista célebre”
· “Correio da Manhã”: Uma Figura Nacional”
· “A.B.C. – Madrid”: “Una Vida de Leyenda”
· “Ecos de Sintra”: “A Morte do Leão”
Os títulos que acabo de citar são títulos de artigos de fundo, certamente da autoria do director do respectivo jornal.
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Passo em seguida a citar alguns dos textos que mais me emocionaram:
1. No cemitério dos Prazeres, durante a cerimónia fúnebre, disse o Conselheiro António Cabral, antigo Ministro da Marinha e Ultramar:
“Como soldado, foi herói em Marracuene e em Magul; como colonial serviu, como nenhum outro, a província de Angola; como político, foi sempre fiel à sua bandeira e ao seu Rei; como Português, foi uma das mais altas figuras da nossa vida contemporânea, amando acima de tudo a sua Pátria”.
2. 1944-2-11 in « Diário Popular », passagem de um artigo sem assinatura:
“Morreu Hoje PAIVA COUCEIRO – Ilustre Militar, Exemplo de Coragem, Dignidade e Constância”.
Com Paiva Couceiro desaparece o ultimo sobrevivente de uma geração que as próprias condições da vida actual não se consentem se renove.
Coragem temerária, desinteresse total de benesses materiais, amor sem limite ao perigo e à gloria, integridade de carácter, fidelidade imutável, juventude que os insultos do tempo não atingem – eis, em resumo desbotado e rápido, os traços dominantes dos homens dessa geração, nos quais a alegria acompanhava a temeridade, a gentileza caminhava de par com a energia, o brilho do espírito iluminava a força do braço.
Paiva Couceiro foi, sempre, em síntese literária, o descendente lusitano do Cid Campeador, do místico Nun’Alvares, do fidalgo du Guesclin.
Centenas de anos atrás, Couceiro teria sido Condestável. Assim, foi o que na realidade sempre são tais homens – um Exilado.
Mais adiante:
Morreu Paiva Couceiro.
………………
Hoje foi a enterrar um dos últimos portugueses que a lenda envolveu e aureolou. A sua vida foi uma cadeia maravilhosa de rasgos e aventuras. Vida longa e cheia. Chamaram-lhe o “Paladino”, o “Comandante”, o “Bayer Português”, o “Capitão Fantasma”. António Enes chamou-lhe “Leão de Combate”.
Ou ainda:
1944-2-16 in “Gazeta dos Caminhos de Ferro”
“Comandante Paiva Couceiro
….
Morreu alguém. Morreu o herói das campanhas coloniais; morreu um honrado soldado que cobriu de glória o exército português, morreu o paladino de uma causa que sempre defendeu com denodo e altivez; morreu um político, sim, mas em quem os seus adversários admiravam um carácter nobilíssimo; morreu, finalmente, um homem de bem, que acima de tudo colocou a imagem da Pátria e a obrigação de a servir.”
Tantas palavras bonitas, tantas verdades ditas por grandes Portugueses cuja idoneidade não pode ser posta em causa!…
Devo confessar que me apaixonei por tudo o que li neste dossier, como em tantos outros, e que teria, com imenso gosto, continuado a citar-vos, noite fora, tudo o que me maravilhou.
Mas o tempo não é elástico e por isso me limitarei a mais algumas palavras publicadas no jornal “Domingo” de 20 de Fevereiro de 1944:
… – É que nessa figura espantosa de soldado e de herói, perfil quase de lenda, última flor da cavalaria que desabrochou e viveu na terra de Portugal, simboliza-se, mais que em qualquer outra, toda a grandeza heróica e magnífica, esbelta e luminosa desse período em que, à custa de mil sacrifícios, de incontáveis dificuldades, foi possível a um punhado de homens desprovidos dos mais rudimentares elementos, das mais comezinhas condições, erguer e consolidar o vasto Império, projectando Portugal no Mundo.
… o intemerato Português que logrou ser a melhor e mais lídima expressão das virtudes da Raça, num tempo em que o abastardamento do carácter, o desprezo pela lealdade, o esquecimento do respeito à fé jurada foram infelizmente o timbre, a marca duma sociedade em decomposição.
Duma integridade moral que jamais foi excedida e desgraçadamente bem poucas vezes tem sido igualada, Paiva Couceiro foi principalmente e acima de tudo, um grande carácter e por isso mesmo a figura ideal de Português sem mácula que viveu deslocado no seu tempo. Alma de elite, poucos como ele tiveram em tão alto grau o culto da Honra e do Dever.
E por aqui me fico, ainda com muito para contar, mas, como dizia Pedro de Alferrara, no jornal “Domingo” de 20-2-1944:
“…. era assim este homem duma só fé e duma só lei, cuja estatura só se compreenderá em toda a sua completa grandeza no dia em que dele se disser aquele muito, imenso mesmo, que ainda há para dizer”.
Para terminar queria dizer-vos que a responsabilidade da escolha do assunto é toda minha; alguém disse um dia que os “heróis não morrem”, por isso, ao publicar o que admiradores, amigos e mesmo inimigos disseram de Paiva Couceiro na hora da morte, faço-o com a sensação que ele está bem vivo no meu espírito, como também estará, possivelmente, no vosso.
Ele que não tinha medo de nada, nem da morte, dizia poucos dias antes de morrer: “estou cansado da vida, e estou pronto para ir para junto de Deus, meu único Rei e Senhor”.
Estou portanto certo de que, para Paiva Couceiro, a morte foi mais uma vitória; e, quando se viveu bem, o caixão é um arco de triunfo!
Para todos os presentes um abraço sincero.
Miguel de Paiva Couceiro.
Crans, 8/2/2012

por: Nuno Álvares de Noronha de Paiva Couceiro
11 de Fevereiro de 2012
Em primeiro lugar gostaria de dizer quanto lamento não poder estar presente nesta simpática iniciativa e quanto agradeço à Maria João Quintans o convite para participar nesta homenagem ao meu querido avô Henrique.
Também agradeço a solicitação da Maria João para escrever umas palavras sobre HPC, o que é por demais fácil e prazeroso para eu fazer.
Dificilmente eu falaria sobre meu avô sem acabar incorrendo em comentários ou descrições de fatos por todos conhecidos e portanto para não ser repetitivo, me decidi por expressar o que eu acho que meu avô gostaria que todos ouvissem.
INCURSÃO 2012
Mais uma vez estamos vendo Portugal atravessando uma época difícil da sua história, época esta repetitivamente marcada por culpa do seu próprio povo, de todos nós portugueses, a culpa dos que mal fazem e mais ainda, dos que assistem e nada de bem fazem.
Na verdade mais culpo os que nada fazem contra os malandros que fazem o mal. Malandro é pessoa sem caráter, submisso, perdido na vida, nós que aqui estamos presentes e tantos outros espalhados pelo país e estrangeiro afora somos pessoas que querem renovar a dignidade da sua Pátria, da raça, da nossa posição perante os demais países e viver uma vida de gente evoluída e com 900 anos de tradições.
É isto que me vai na alma. Depois de tanto saber de escritos e livros sobre meu avô assim como por ler qualquer diário português de qualquer dia de qualquer década ou ouvir qualquer notícia sobre Portugal em qualquer mídia de qualquer país, certamente considero que meu avô já se levantou do seu túmulo, e está entre nós para mais uma incursão, para nos transmitir a forma, a força e a vontade de agir para fazer de Portugal o que ele sempre apregoou.
Nós estamos na verdade muito acomodados e ficamos sentados ouvindo por exemplo que Portugal está colonizado pelos países europeus, de “colonizadores” viramos colonizados, continuamos sentados ouvindo, entregamos nossos irmãos do ultramar pela vontade covarde de alguns – ainda vivos inclusive – que não estão sequer indiciados pelos seus crimes contra a humanidade, temos que abrir as portas aos fiscais estrangeiros para que decidam o que podemos ou não fazer em nosso parco orçamento, estamos sendo taxados com impostos e reduções de nível de vida decididos e aceites lá por Bruxelas ou Berlim, estamos na verdade navegando ao sabor da nossa indiferença, ficando fracos e fácil presa de algum outro país expansionista.
Diria meu avô, mas que país é este? Onde estão os portugueses? Onde está nosso povo e nosso brio? Onde está nossa independência e soberania, portugueses? De que servem tantas sub-facções monárquicas, tantas discussões sem resultado, tantos vivas ao rei que não temos, quem sabe se o país quer república ou monarquia? Por acaso os monárquicos já se esforçaram assertivamente para mudar a constituição? Por acaso os monárquicos já sabem que quem ganhou em 1910 não foram os republicanos e sim que foram os monárquicos que perderam?
Pois é, nem uns nem outros são a questão, o que falta mesmo é o amor ao país, o amor ao povo, a vontade de lutar, a vontade de combater, a vontade de vencer e alcançar o conteúdo dos ideais que trazemos na alma e fazer Portugal voltar a ser Portugal.

por: Coronel Américo José Fernandes Henriques
(O seu texto será apresentado na íntegra. Para já, deixo uma nota introdutória da sua "eloquente" intervenção)
"Henrique Mitchell de Paiva Couceiro. Patrono dos Cursos de Entrada na Academia Militar de 1994-1995"
"Como soldado, Paiva Couceiro revelou nas Campanhas de África (e) em que tomou parte, uma bravura, uma lealdade, um audácia e um espírito de sacrifício tão extraordinários que o impuseram como um dos mais puros heróis da época.
Como governante, a sua passagem pelo governo de Angola, apesar de fugaz e prejudicada pela escassez em recursos financeiros e militares postos à sua disposição, deixou um rasto tão brilhante, que foi considerado excepcional, (de) entre aqueles que desempenharam tal função.
Como homem público, a sintomática unanimidade de opiniões sobre a sua honradez pessoal e política, sobre a natureza e patriotismo das suas intenções, sobre uma integridade de carácter verdadeiramente excepcional, elevou Paiva Couceiro, à indiscutível posição de um dos maiores e melhores valores morais da nossa História.
Até ao fim da sua vida, Paiva Couceiro sempre norteou a sua conduta humana pela fidelidade às ideias que defendia e honrava e manteve-se politicamente fiel aos ideais da monarquia que, em permanência, advogara e jurara servir.
A sua brilhante firmeza de pensamento e acção forma por ele sintetizados numa frase curta, mas reveladora da nobreza do Homem, do Militar e do Político: "Portugal não estende a mão sendo a Deus".
Partilhado no Facebook por Maria João Quintans

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Manifesto defende que "Portugal precisa de uma Monarquia"

O arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles encabeça um manifesto pela monarquia para dignificar a chefia do Estado português e que é subscrito por personalidades de diversas áreas e quadrantes políticos, entre os quais o escritor Miguel Esteves Cardoso e o músico Pedro Ayres Magalhães.
Os subscritores rejeitam a “resignação” e afirmam que, perante “uma ameaça de perda de soberania” do país, “há alternativa”. “Portugal precisa de uma Monarquia”, pode ler-se no manifesto, que diz ainda que é preciso “um chefe de Estado que esteja ao serviço da nação e que não se sirva dela”.
O grupo de monárquicos apela a uma “séria discussão” em torno da chefia de Estado, chamando a sociedade civil a intervir e debater sobre o “regime” que, declaram, “foi imposto” ao povo português. Para “dignificar a chefia de Estado portuguesa”, o grupo liderado por Ribeiro Telles aponta o nome do duque de Bragança como “único e legítimo pretendente ao trono”.
O manifesto hoje divulgado é justificado pelos subcritores – que se auto-intitulam como “empenhados cidadãos portugueses” - como um passo em direcção à esperança de mudança.
Para além dos já referidos, assinam este documento Abel Silva Mota, Aline Gallasch-Hall, Ana Firmo Ferreira, António Pinto Coelho, Filipe Ribeiro de Meneses, João Gomes de Almeida, Ivan Roque Duarte, Luís Coimbra, Maria João Quintans, Nuno Miguel Guedes, Paulo Tavares Cadete, Pedro Ferreira da Costa, Pedro Policarpo, Pedro Quartin Graça e Ricardo Gomes da Silva.
Fonte: Público

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mantenha a calma e beba um copo com o Regime

Em época evocativa do 1º de Fevereiro, fatídico dia em que Sua Alteza Fidelíssima o Rei D. Carlos e o Príncipe Herdeiro D. Luís Filipe foram brutalmente assassinados e vivendo nós uma ausência clara de rumo para o nosso país, o PPM - Partido Popular Monárquico irá promover uma iniciativa única no panorama político nacional, relançando para a opinião pública o debate em torno da chefia de estado de Portugal.
A ideia passa por juntar várias personalidades da vida política portuguesa - monárquicos e republicanos - para que em ambiente de tertúlia possam “beber um copo” e discutir abertamente o regime.
A tertúlia “Tenha calma: beba um copo com o regime” terá lugar no próximo dia 3 de Fevereiro, sexta-feira, pelas 22h30, no bar Frágil, no Bairro Alto. A participação estará aberta à comunicação social e a toda a população que esteja interessada em debater o assunto.
Os protagonistas serão pela república o deputado socialista João Soares, o deputado do PSD Carlos Abreu Amorim, o ex-vereador da Câmara Municipal de Lisboa Tomás Vasques e o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Silva. Pela monarquia estarão presentes o ex-deputado e membro do Conselho Monárquico da Causa Real Luís Coimbra, a dirigente do PPM Aline Gallasch-Hall, o publicitário João Gomes de Almeida e o bloguer do 31 da armada Miguel Castelo Branco.
A moderação ficará a cargo do jornalista da TVI24 Filipe Caetano.
Desta forma, os monárquicos abrem novamente a discussão sobre a chefia de regime, estando dispostos a argumentar e expor as vantagens que advogam.
Para mais informações: Aqui

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Big brother monárquico bracarensis!


Atingimos a nossa primeira meta. Ultrapassar os 500 "olheiros" diários. Poucos, dirão muitos. Muito poucos dirão a maioria. Pois bem, para um partido, pequeno, onde muitos já tinham vaticinado o seu fim e feito o respectivo enterro, com carpideiras e foguetório, direi que é … Isso mesmo, é …

No dia 7 de Dezembro, atingimos os 653 curiosos. A todos esses agradeço. A todos esses dedico a minha "paixão".
Pretendo, como sempre desejei, nada impor partidariamente, assumir somente um palco de reflexão, onde se possa interiorizar novos conceitos e obter outros ângulos de visão para outras tantas abordagens.
Ribeiro Telles, ontem homenageado, era o meu “herói” enquanto pequeno. Abraçava as páginas de leitura do MEC. Barrilaro Ruas o meu mestre. Calava-me para ouvir o João, o Camossa. Deliciava-me com as histórias hilariantes dos “Menezes”, tanto do Amadeu como do Fernando. Aprender a ser irreverente como o Luís Coimbra. António Moniz Palme, com Vizela, fez-me acreditar quão importante era a defesa da causa pública.
Entre muitos outros, bravos e combativos, essa foi a minha “raiz” política.
Por mais inovadores que tenhamos sido em muitas áreas, pioneiros no ambiente, defensores das tradições portuguesas, preocupados com a agricultura e únicos, estatutariamente e programaticamente, na defesa da restauração da monarquia, sabemos tão bem como foram os resultados eleitorais durante décadas.

Continuo a mover-me por causas, por valores e por princípios. E assim será e assim continuará.
Bem hajam
MB

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Jantar de Reis - Homenagem a Amadeu Sá Menezes

Eng.º Luís Coimbra, um dos fundadores do PPM, na homenagem ao amigo Amadeu Sá Menezes


Amadeu Sá Menezes, faleceu no dia 28 de Fevereiro de 2010, contava 76 anos. Foi Subsecretário de Estado da Agricultura durante o VIII Governo Constitucional liderado por Pinto Balsemão.

Na Assembleia da República teve várias iniciativas notáveis como o Projecto-Lei nº 165/II sobre a autoprodução e distribuição independente de energia eléctrica.

Foi um dos fundadores do Partido Popular Monárquico.

Deputado na Assembleia da República pelo Circulo Eleitoral de Braga no início dos anos 80.

Dividiu-se entre a política e a agricultura. Foi presidente da União de Cooperativas Agrícolas do Noroeste Português (UNIAGRI) e fundador da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

A Assembleia Municipal de Braga contou com ele como deputado municipal na década de oitenta.

Sendo formado em Engenharia era acima de tudo um Homem simples que apreciava as coisas simples da vida e com a simplicidade que o caracterizava dizia com orgulho: - “eu sou Agricultor”.

Amadeu Sá Menezes tinha uma educação e formação tradicional que faziam dele um Homem de princípios e valores.

Na hora da despedida as presenças multiplicaram-se para se despedirem do amigo, Amadeu Sá Menezes. No portão da Casa de Lajes em S. Paio de Pousada, a bandeira da família estava a meia haste e em cima do caixão a bandeira da Monarquia Constitucional.

Luís Coimbra lembrou o nosso amigo. O PPM prestou-lhe homenagem.

D. Maria Teresa Carvalho Pereira de Macedo (esposa)

domingo, 9 de janeiro de 2011

PPM/Braga promove jantar de reis para defender fim da República

Jornal "Diário do Minho" de 9 de Janeiro, pág. 5


PPM/Braga promove jantar de reis para defender fim da República

A estrutura bracarense do Partido Popular Monárquico defendeu ontem o fim da República, alegando que o regresso ao regime monárquico garantia aos portugueses uma maior representatividade democrática e custearia muito menos aos cofres públicos.

A ideia foi defendida pelo presidente da distrital de Braga e vice-presidente da direcção nacional do PPM, Manuel Beninger, à margem de um jantar de reis promovido pelos monárquicos de Braga. A confraternização, que decorreu numa unidade hoteleira do centro de Braga, contou com a participação de históricos do PPM como Gonçalo Ribeiro Teles, Fernando Sá Monteiro, Luís Coimbra, Fernando de Sá Menezes, o Coronel Agostinho Gama, Miguel Pignatelli Queiroz e Jorge Corte-Real.

Para Manuel Beninger, a “campanha suja e negra que está em curso contra Cavaco Silva”, a propósito da compra e venda de acções da Sociedade Lusa de Negócios, que era propriedade do Banco Português de Negócios, “demonstra que Portugal ficaria melhor servido com um sistema monárquico de representação democrática”.

“Um rei representa a nação. Por não ser eleito, por não ser escolhido apenas por alguns, ele é absolutamente livre de lóbis, de pressões, de grupos económicos e de interesses partidários. O rei representa todos os portugueses”, sustentou o líder distrital dos monárquicos bracarenses, que não deixou de confrontar o custo da monarquia espanhola com as despesa que representa para os contribuintes a Presidência da República portuguesa.

As contas feitas pelo monárquico deixam claro que a República portuguesa “custa muito mais” do que a monarquia espanhola. “O custo da monarquia, em Espanha, é de 19 cêntimos de euro por cidadão”. O custo da República em Portugal é de 1,58 euros por cada português”, refere, precisando que “o Governo espanhol transfere para a sua Casa Real 9 milhões de euros”, enquanto que “o Governo português transfere para a Presidência da República a verba de 16 milhões de euros”.


Monarquias lideram ranking da democracia

Sem esconder a sua aversão pelo caminho que tomou a pré-campanha presidencial, Manuel Beninger vinca que, “ao entrar pela via da calúnia e da difamação, apenas contribui para diminuir a figura do futuro chefe de Estado”. O dirigente distrital do PPM fez notar que isso não aconteceria num regime monárquico, uma vez que “o rei está acima das disputas partidárias”.

“Propomos, por isso, uma chefia de Estado independente, uma verdadeira arbitragem do jogo democrático, um verdadeiro poder neutral em relação às forças políticas, neutralidade essa que só pode ser adquirida através de uma educação especializada e pela hereditariedade”, defendeu Beninger, lamentando que o texto da Constituição da República portuguesa feche a porta à monarquia.

O vice-presidente nacional do PPM acrescentou, a propósito, que o PPM “tem vindo a exigir a alteração da Constituição, de modo a que seja possível referendar o regime de chefia de Estado, dando a escolher aos portugueses a opção entre Monarquia ou República”. Em seu entender, “o regime e a Constituição não são verdadeiramente democráticos, uma vez que apenas consagram a República como única opção de regime”, lamentou.

O monárquico sublinhou ainda que “o ranking dos dez países com melhores índices de desenvolvimento humano do mundo revela que os primeiros lugares são países monárquicos: Noruega, Suécia, Holanda, Austrália, Canadá e Japão”. Acrescentou Manuel Beninger que “também o “ranking” dos dez países mais democráticos do mundo é dominado por regimes monárquicos. “Este “ranking” apresenta, no primeiro lugar, a Suécia, que é uma monarquia. E dos dez países da frente, sete são monarquias, havendo apenas três repúblicas”, concluiu.

Jantar de Reis 2011 - Braga (2)

Politica: PPM vai lançar referendo à constituição em 2011

Lusa - O Partido Popular Monárquico (PPM) vai lançar, este ano, uma petição para um referendo sobre a alteração do artigo da Constituição Portuguesa que só permite a forma republicana de governo.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente do PPM, Manuel Beninger defendeu a necessidade de alterar “o malfadado artigo 288 alínea b” para “numa segunda fase, poder-se perguntar aos portugueses se preferem a república ou a monarquia”.

O PPM acredita mesmo no sucesso duma iniciativa parlamentar para alterar o artigo, dado que na última legislatura “uma iniciativa nesse sentido dos deputados dos PPM obteve a maioria dos votos”, mas ficou aquém dos dois terços necessários para o processo de alteração.

Em defesa da causa, argumentou que “os países mais democráticos na Europa são monarquias” e os “com maior índice de desenvolvimento no Mundo também são monarquias”, citando os casos da Suécia, Noruega, Holanda, Austrália, Canadá, e Japão.

Como exemplo “da verdadeira democracia que são as monarquias”, o dirigente referiu que “em Espanha é possível referendar a monarquia, algo que não acontece em Portugal, ou em França”.

Sobre “os malefícios da república”, declarou que neste momento é possível eleger para presidente “um Tiririca”.

A duas semanas das eleições presidenciais, o PMM afirma que “a república bateu no fundo. Está a dar os últimos suspiros” e que os que hoje concorrem à chefia do estado, “representam partidos e não a unidade nacional, que só pode ser personalizada na figura do rei”.

“O que temos é como se, num jogo de futebol, o árbitro fosse de uma das equipas. Não pode, o árbitro tem de ser isento, não pode representar um partido”, explicitou.

Quanto à actual “campanha suja”, corporizada no caso BPN, Beninger refere “que assistimos ao enxovalhar de alguém que é suposto representar a nação, o que não dá qualquer credibilidade à república”.

Em relação à campanha presidencial, Luís Coimbra, fundador do PPM retirado desde 1992, não consegue ver “onde é que termina a falta de ética republicana e onde é que começa a imoralidade republicana”.

Dado o panorama”, Luís Coimbra não faz intenções de votar, mas olha “preocupado para o futuro”.

Estou interessado em saber é se, depois das presidenciais, vamos, ou não, ter eleições antecipadas para enterrar esta terceira república, seja através de referendo, seja através de uma alteração politica radical a todo este sistema”, concluiu.

Cerca de 150 pessoas marcaram presença no ‘jantar de reis’ dos monárquicos, em Braga. O convívio contou também com a presença de dirigentes locais do PSD e do CDS, parceiros na coligação ‘Juntos por Braga”.

Jantar de Reis 2011 - Braga (1)